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Brasil,Todo es sistémico segun Leonardo Boff

Continente de America(Sur)
Brasil
Entrevista
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Miercoles 30 de Marzo de 2011

Español:
"Os tempos atuais são dramáticos. Isso não representa ainda uma tragédia anunciada. Mas significa seguramente uma grande crise de civilização". O comentário é do teólogo e filósofo Leonardo Boff em entrevista exclusiva a Ana D´Angelo do Brasil de Fato, 21-03- 2011.
Eis a entrevista.
Como escutar o grito da Terra em um sistema político-econômico surdo para o que não é veloz, lucrativo e produtivo?
Há uma confrontação total entre o sistema econômico vigente e o sistema-vida e o sistema-Terra. Aquele busca a produção cada vez maior em vista do consumo que exige a depredação da Terra e como consequência a produção de perversas desigualdades sociais. Estes visam o equilíbrio de todos os fatores para que a Terra possa manter sua capacidade de reposição dos recursos usados por nós e de integridade de sua natureza. O primeiro tem essa preocupação: quanto posso ganhar? O segundo: como posso produzir em equilíbrio com a natureza e preservando sua vitalidade? Enquanto essa equação não se resolver o grito da Terra nunca será ouvido. E a degradação continuará até um limite não mais suportável que se revela pelo aquecimento global. Aí a humanidade deve resolver: ou mudar ou ir desaparecendo. A sustentabilidade tem sido usada por vários setores da sociedade para indicar falsas preocupações ambientais, produtos que se autodenominam verdes, empresas que se dizem responsáveis socialmente, mas não o são para com empregados, clientes etc. Frente ao consumo em escala gigantesca, o termo sustentabilidade ou a causa ambiental não estariam sendo absorvidos por um modo de produção que se mostrou fracassado e agressor da vida? A sustentabilidade e o crescimento econômico obedecem a lógicas diferentes. A sustentabilidade pressupõe a interdependência de todos com todos, a cooperação e a coevolução de todos, respeitando cada ser por possuir valor intrínseco. O crescimento econômico é linear, pressupõe a dominação da natureza e o uso utilitarista dos seres que apenas tem sentido na medida em que se ordenam ao ser humano. A sustentabilidade representa um novo paradigma que se opõe ao paradigma de violência contra a natureza. Exige um novo acordo de sinergia, de respeito e de sentimento de pertença à natureza sendo a parte consciente e responsável dela. A utilização que se faz da sustentabilidade pode melhorar alguns aspectos da redução de gases de efeito estufa, mas não muda a lógica de pilhagem da natureza em vista da acumulação. A Terra será sempre vista como um baú de recursos, nunca como Gaia, como Grande Mãe, um superorganismo vivo que se autorregula de tal forma que sempre se faz apto a produzir e reproduzir vida. Como cada um pode colaborar para a reversão da falência da forma de vida e produção que temos até hoje? Em entrevista por ocasião dos 70 anos do senhor, o senhor teria dito: “Nunca aceitei o mundo assim como está”.
A crise é global e por isso atinge a cada um. E cada um é convocado a dar a sua colaboração Uma gota de água caída do céu não significa nada. Mas milhões e milhões de gotas produzem um grande chuva e até uma tempestade. Devemos pensar em termos quânticos: tudo tem a ver com tudo em todos os momentos e circunstâncias. Tudo se encontra inter-retro-conectado. Então, o bem que pessoalmente faço não fica reduzido ao meu mundo. Entra no circuito das interdependências e pode deslanchar grandes mudanças. Se não posso mudar o mundo, sempre posso mudar esse pedaço de mundo que sou eu mesmo. E aí pode se encontrar a semente de uma grande mudança.
Me lembro ainda de um artigo do senhor em que propunha refundar a ética diante da crise mundial de valores. Que caminhos temos hoje neste sentido?
Todos os códigos éticos atuais provêm de culturas regionais. Cada cultura produz seus parâmetros éticos para poder criar a convivência mínima entre todos. Ocorre que hoje vivemos uma fase nova da Terra e da Humanidade, a fase planetária. Todos estamos juntos na mesma Casa Comum. Ninguém tem direito de impor seus valores particulares ao todo. Por isso deve-se refundar a ética a partir de algo básico, comum a todos, de forma que todos possam se identificar com aqueles valores e princípios. Eu vejo que o eixo se estrutura ao redor dos valores ligados à vida, à Humanidade e à Mãe Terra. Para mim cinco são os valores de base: o cuidado para com todo o ser; a compaixão para com todos os que sofrem na espécie humana e na natureza; a cooperação de todos com todos porque foi a cooperação que nos permitiu o salto da animalidade à humanidade; a corresponsabilidade por tudo o que existe e vive; devemos ter consciência das conseqüências de nossos atos, alguns dos quais podem ser letais para toda a espécie humana; um senso mínimo espiritual segundo o qual a vida tem sentido, o universo não é absurdo, a verdade sempre representa um valor e o amor é o laço que une todos os seres e traz felicidade à vida.
Um fórum chamado Geopolítica da Cultura, realizado em novembro de 2010 na Cinemateca, em São Paulo, partiu do pressuposto que as novas economias reunidas no Bric já emergiram e a elas caberá definir o novo papel no mundo que se conforma pós-crise. O senhor acredita nessa possibilidade de gestão autônoma e criativa dos ex-emergentes? O Fórum propôs ainda uma transformação da singularidade cultural brasileira em valor estratégico que beneficie o povo. Pouco depois do final do Fórum, vimos explodir o conflito do tráfico e milícias e polícia no Rio de Janeiro. Ou seja, no outro extremo, outra singularidade brasileira, a violência, tomou a cena. Gostaria que o senhor comentasse.
Os Brics são importantes porque, formando o Grande Sul, quebram a hegemonia do Norte e obrigam as potências econômicas e militaristas a ouvi-los. Na medida em seu peso se fizer sentir, podem definir certos rumos do curso da história atual. Mas em termos de paradigma eles são miméticos: imitam as lógicas de potências ocidentais, lógicas essas que levaram a Terra à atual crise. Elas não são alternativas. Antes, podem acelerar a gravidade da crise. Se a China e a Índia quiseram consumir como o Ocidente (e cada um desses países possui uma classe média de pelo menos de 300 milhões de pessoas) seguramente irão desestabilizar o processo produtivo da Terra, com reflexos imediatos na política mundial. Esta não terá suficientes recursos para atender às demandas desses novos consumidores. Já dizia Gandhi em 1950: “Se a Índia quiser ser como a Inglaterra, ela precisa de duas Terras. A Terra é suficiente para todos mas não o é para os consumistas”.
Quanto mais informadas as pessoas e desenvolvidas as cidades, vemos uma preocupação maior com a sustentabilidade, reciclagem, reuso, alimentação orgânica, preservação dos biomas, plantio de árvores. Entretanto, valores como a solidariedade e ações coletivas ainda encontram obstáculos em sociedades/cidades cada vez mais egoístas, inseguras (literalmente) e materialistas. O senhor concorda? Que caminhos enxerga para as grandes cidades e seus habitantes?
Eu acho que o problema todo se resume numa relação nova para com a natureza e a Terra. Devemos partir da constatação de que pertencemos à natureza, somos a parte consciente e amante da Terra e simultaneamente a parte desequilibradora e destruidora dela. Temos a mesma origem e teremos o mesmo destino. Então se impõe uma relação de sinergia, de respeito, de veneração, de produção do suficiente e do decente para nós e para toda a comunidade de vida que também precisa da biosfera. Se não refizermos a aliança natural para com a Terra e a natureza, poderemos ir ao encontro do pior. Possivelmente só iremos aprender e tomaremos decisões fundamentais quando grandes ameaças atingirem nosso destino e percebermos que não temos outra alternativa senão mudar: o modo de relacionamento para com todos os seres, as formas de produção e de consumo e os espaços de convivência pacífica e tolerante entre os mais diversos povos. Talvez dando espaço ao capital espiritual que não tem limites à diferença do capital material que é limitado, quer dizer, cultivando os valores da solidariedade, da convivência pacífica, do cuidado para com todas as coisas, da espiritualidade explícita como a meditação, a expressão artística e estética, o autoconhecimento e outras dimensões que formam o caráter exaurível e profundamente realizador do mundo espiritual, construiremos um outro caminho que nos leva a uma Terra da Boa Esperança (Ignacy Sachs) e a uma biocivilização.
O quão fundamental é a espiritualidade em tempos bicudos como o atual? Como manter a fé sem ilusões sobre a realidade humana? Os tempos atuais são dramáticos. Isso não representa ainda uma tragédia anunciada. Mas significa seguramente uma grande crise de civilização. Dizem-nos os antropólogos que em tempos assim fervilham as religiões e se aprofundam os caminhos espirituais. Eles formam aquele campo da experiência humana onde se elaboram os grandes sonhos e utopias, conferindo sentido à vida e rasgando horizontes de esperança. Bem dizia Ernst Bloch: “onde há religião, há esperança”; “o verdadeiro gênese não está no começo, mas no fim”. Isso podemos verificar atualmente. A despeito do caráter fundamentalista de muitas expressões religiosas, há uma efervescência do religioso, do sagrado e do místico irrompendo em todas as partes e em todos os estratos sociais. Quer dizer, os seres humanos estão cansados de materialidade, de eficiência, de consumo e de racionalidade. O segredo da felicidade e a quietude do coração não se encontra nas ciências, nem na acumulação de poder, mas no cultivo da razão sensível e cordial, aquela dimensão do profundo humano onde medram os valores e vige o mundo das excelências. Daí nascem os sonhos e os valores que podem inspirar um novo ensaio civilizatório.
O que o senhor espera (ou tem visto) das rodadas de palestras propostas na sua parceria com a Fundação Avina sobre biodiversidade?
A biodiversidade é o ponto mais vulnerável do sistema-Terra. São as espécies, as mais diversas, e por minúsculas que sejam como insetos, a variedade de plantas e os microorganismos que respondem pelo equilíbrio e a vitalidade da Terra. Tudo é sistêmico. Um pouco mais de calor em uma região faz com que as flores do café murchem, o trigo não se abra e o milho não cresça, obrigando os produtores a mudarem de região. O sistema-Terra é complexo, mas frágil. Mínimas mudanças podem acarretar, devido ao caráter sistêmico, grandes mudanças no todo. Daí é importante valorizar cada ser, cada ecossistema, cada gota de água, pois tudo pode ajudar ou impedir a vida florescer e brilhar. Isso pressupõe um novo olhar diante da natureza, do universo e da Mãe Terra. Essa nova ótica produz uma nova ética, de encantamento, de respeito, de convivência jovial com todos os seres da criação.

Portuges:
Estos tiempos son dramáticos. Que aún no representa una tragedia. Pero sí significa una gran crisis de la civilización "El comentario es el filósofo y teólogo Leonardo Boff, en una entrevista exclusiva con Ana D'Angelo de Brasil de Fato, 21-03 -. 2011. Aquí está la entrevista.
Escuchar el grito de la Tierra en un sistema político-económico para las personas sordas que no es rápido, rentable y productiva?
Hay un enfrentamiento entre el actual sistema económico y sistema de vida-y el sistema Tierra-. Él busca el aumento de la producción en vista del consumo exige que la depredación de la tierra y, por consiguiente la producción de las desigualdades sociales perversos. Estas son las destinadas a equilibrar todos los factores de la Tierra para mantener la capacidad de recambio de los recursos utilizados por nosotros y la integridad de su naturaleza. La primera preocupación es la siguiente: ¿cómo puedo ganar? La segunda: ¿cómo puedo producir en armonía con la naturaleza y la preservación de su vitalidad? Si bien esta ecuación no se resuelve el grito de la Tierra nunca se escuchará. Y la degradación continúa hasta que un límite es más soportable que se pone de manifiesto por el calentamiento global. Entonces la humanidad debe resolver: o bien cambiar o van desapareciendo.
La sostenibilidad ha sido utilizado por diversos sectores de la sociedad para indicar falsas preocupaciones ambientales, que se hacen llamar los productos ecológicos, las empresas que se llaman socialmente responsables, pero no son sus empleados, clientes, etc. Frente al consumo en una escala gigantesca, la sostenibilidad a largo plazo o la causa del medio ambiente no se absorbe en una producción que no tuvo éxito y el autor de la vida?
El crecimiento y la sostenibilidad económica obedecen a una lógica diferente. La sostenibilidad implica la interdependencia de toda la cooperación, y la coevolución de todos, respetando que cada persona tiene un valor intrínseco. El crecimiento económico es lineal, supone la dominación de la naturaleza y el uso utilitario de los seres que sólo tiene sentido en la medida en que la orden de ser humano. La sostenibilidad representa un nuevo paradigma que se opone al paradigma de la violencia contra la naturaleza. Requiere un nuevo acuerdo para la sinergia, el respeto y el sentido de pertenencia a la naturaleza y el consciente y responsable de la misma. El uso que se haga de la sostenibilidad puede mejorar algunos aspectos de la reducción de gases de efecto invernadero, pero no cambia la lógica de saqueo de la naturaleza en vista de la acumulación. La Tierra siempre será visto como un cofre del tesoro de los recursos, nunca como Gaia, como la Gran Madre, un superorganismo vivo que se regulan por lo que siempre le hace capaz de producir y reproducir la vida.

¿Cómo cada uno puede contribuir a revertir el colapso de la producción y forma de vida que tenemos hoy? Hablando con motivo del 70 aniversario del Señor, usted ha dicho: "Yo nunca aceptó el mundo tal como es."
La crisis es global y por lo tanto afecta a todos. Y cada uno se le pide su colaboración para dar una gota de agua que cae del cielo no significa nada. Sin embargo, millones y millones de gotas produjo una gran lluvia e incluso una tormenta. Debemos pensar en términos cuánticos: todo lo que tiene que ver con todo lo que en todo momento y circunstancia. Todo está interconectado al revés. Así que, aunque personalmente no tengo a mi pequeño mundo. Entra en el circuito y las interdependencias pueden desencadenar grandes cambios. Si no puedo cambiar el mundo, siempre puede cambiar este pedazo de mundo que es a mí mismo. Y ahí puede estar el germen de un gran cambio.
Todavía recuerdo un artículo en el que el Sr. refundar propuesta ética frente a la crisis mundial de valores. ¿Qué vías tenemos hoy en día a este respecto?
Todos los códigos éticos de las actuales culturas regionales. Cada cultura produce sus estándares éticos a fin de crear una convivencia pacífica entre todos los mínimos. Sucede que hoy vivimos en una nueva fase de la Tierra y la Humanidad, la fase planetaria. Estamos todos juntos en un hogar común. Nadie tiene derecho a imponer sus valores particulares en total. Por lo tanto, debe restablecer la ética a partir de algo básico, común a todos para que todos puedan identificarse con los valores y principios. Veo que el eje está estructurado en torno a los valores ligados a la vida, la humanidad y la Madre Tierra. Para mí son los cinco valores fundamentales: el cuidado hacia todos los seres, la compasión por todos los que sufren en los seres humanos y en la naturaleza, con la cooperación de todos, porque era toda la cooperación que nos ha permitido dar un salto de la animalidad la humanidad, la responsabilidad de todo lo que existe y vive, tenemos que ser conscientes de las consecuencias de nuestras acciones, algunas de las cuales pueden ser letales para toda la humanidad, el sentido espiritual por el que la vida tiene un significado mínimo, el universo no es absurdo la verdad siempre representa un valor y el amor es el lazo que une a todos los seres y trae la felicidad a la vida.
Un foro denominado La Geopolítica de la Cultura, celebrada en noviembre de 2010 en la Cinemateca de Sao Paulo, que se supone que las nuevas economías BRIC se reunieron en el ya surgieron y se definirá el nuevo papel en el mundo que se ajuste posterior a la crisis. ¿Usted cree en esta posibilidad de mayor autonomía y expresión creativa emergentes? El Foro ha propuesto una transformación de la singularidad cultural del valor estratégico de Brasil que beneficie a la gente. Poco después del final del Foro, que volar el conflicto y el tráfico de las milicias y la policía en Río de Janeiro. Es decir, en el otro extremo, otra peculiaridad brasileña, la violencia, subió al escenario. Me gustaría que el comentario.
Los BRIC son importantes porque forman la Gran Sur, romper la hegemonía del Norte y la fuerza de poder económico y militar para escucharlos. La medida en que su peso se hace sentir, puede definir ciertas direcciones del curso actual de la historia. Pero en términos de paradigma son miméticas, imitar la lógica de las potencias occidentales, esa lógica que llevó a la Tierra a la crisis actual. No son alternativas. Por el contrario, puede acelerar la gravedad de la crisis. Si China y la India quieren comer como el oeste (y cada país tiene un promedio de al menos 300 millones de personas) sin duda va a desestabilizar el proceso de producción de la Tierra, con consecuencias inmediatas en la política mundial. Esto no tendrá recursos suficientes para satisfacer las demandas de estos nuevos consumidores. Gandhi dijo una vez en 1950: "Si la India quiere ser como Inglaterra, que necesita dos Tierras. La tierra es suficiente para todos, pero no es para el consumo. "
Las personas más informadas y las ciudades desarrolladas, se observa una mayor preocupación con la sostenibilidad, el reciclaje, la reutilización, los alimentos orgánicos, la conservación del ecosistema, por la plantación de árboles. Sin embargo, los valores como la solidaridad y la acción colectiva siguen siendo los obstáculos en las sociedades y ciudades cada vez más egoísta, inseguro (literalmente) y materialista. ¿Está de acuerdo? Caminos que ve a las grandes ciudades y sus habitantes?
Creo que todo el problema se reduce a una nueva relación con la naturaleza y la tierra. En caso de proceder de la conciencia de que pertenecemos a la naturaleza, son la parte consciente de la tierra y amante al mismo tiempo y compartirlo desequilibrado y destructivo. Tenemos el mismo origen y tienen la misma suerte. Por lo tanto, requiere una relación de sinergia, el respeto, la veneración, la producción y lo suficientemente decente para nosotros y toda la comunidad de vida que también las necesidades de la biosfera. Si no nos rehacer la alianza natural con la tierra y la naturaleza, ir al encuentro de lo peor. Es posible que sólo aprender y tomar decisiones clave en las principales amenazas a nuestro destino y darse cuenta de que no tenemos otra alternativa que cambiar: la forma de relación a todos los seres, las formas de producción y consumo y los espacios de convivencia pacífica y la tolerancia entre diversos pueblos. Tal vez dando lugar a la capital espiritual que no tiene límites a la diferencia en capital físico es limitado, es decir, cultivando los valores de la solidaridad, la convivencia pacífica, de cuidar de todas las cosas espiritualidad explícita como la meditación, la expresión artística y la estética, el yo y otras dimensiones que construyen el carácter y el director profundamente agotables del mundo espiritual, vamos a construir otro camino que conduce a una tierra de Buena Esperanza (Ignacy Sachs) y biocivilization uno.

¿Qué tan importante es la espiritualidad en tiempos difíciles como el actual? ¿Cómo mantener la fe, sin ilusiones sobre la realidad humana?
Estos tiempos son dramáticos. Que aún no representa una tragedia. Pero sí significa una gran crisis de la civilización. Los antropólogos nos dicen que en momentos como las religiones zumbido y profundizar los caminos espirituales. Forman un campo de la experiencia humana donde se dibuja los grandes sueños y utopías, dando sentido a la vida y lagrimeo horizontes de esperanza. Bueno, dijo Ernst Bloch: "Donde hay religión, hay esperanza", "la verdadera génesis no es al principio, pero al final". Esto lo podemos ver hoy en día. A pesar del carácter de las expresiones fundamentalistas religiosos muchos, hay una efervescencia de los religiosos, sagrados y místicos en erupción por todas partes y en todos los estratos sociales. Quiero decir, los seres humanos están cansados ​​de la materialidad, la eficiencia, el consumo y la eficiencia. El secreto de la felicidad y la quietud del corazón no está en las ciencias, ni en la acumulación de poder, pero en el cultivo de la razón cordial y sensible, que la dimensión de los valores humanos profundos y prosperar donde prevalece el mundo de la excelencia. Esto hace que los sueños y valores que pueden inspirar a una nueva prueba de la civilización.

¿Qué espera usted (o visto) las dos rondas de conversaciones sobre su propuesta de asociación con la Fundación Avina en la diversidad biológica?
La biodiversidad es el punto más débil del sistema de la Tierra. Si las especies, las más diversas, y son como pequeños insectos, la variedad de plantas y microorganismos que representan el equilibrio y la vitalidad de la Tierra. Todo es sistémico. Un poco más de calor en una región hace que las flores se marchitan de café, el trigo y el maíz no se abrirá hasta que no crecerá, lo que obligó a los productores a cambiar la región. El sistema-Tierra es complejo, pero frágil. cambios mínimos pueden resultar debido a los cambios sistémicos, las principales en el conjunto. Es importante el valor de cada persona, cada uno de los ecosistemas, cada gota de agua, ya que puede ayudar o entorpecer el florecimiento de la vida y brillo. Esto supone una nueva mirada sobre la naturaleza, el universo y la Madre Tierra. Esta nueva visión produce una nueva ética de admiración, el respeto, hacer frente a la alegre a todos los seres de la creación.

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